terça-feira, 27 de novembro de 2012

Dança de Rua




A dança de rua, que foi criada por afro-americanos e latinos residentes nas metrópoles americanas é um conjunto de estilos de danças que possuem movimentos coreográfados, rápidos e sincronizados sendo dançados sob o som de músicas com batida forte.
Dentre os diferentes estilos de danças de rua se destaca o breakdance, este um estilo de dança que faz parte da cultura do Hip-Hop criada por garotos do bairro do Bronx, em Nova York. Surgiu a partir da tentativa desses garotos de imitarem seus pais e irmãos mais velhos, que dançavam embalados pelo soul, acidentalmente acabaram criando um estilo mais radical de dança. Esses dançarinos com o tempo passaram a ser conhecidos como B-Boys
Tendo características parecidas com as demais danças de rua, como por exemplo, um trabalho de coordenação motora com ritmo, em que se dá mais atenção aos movimentos fortes executados pelos braços, pernas, e musicalidade, onde geralmente são utilizadas músicas com batidas fortes e marcantes.
Costuma-se dizer que um B-Boy completo, de acordo com os dançarinos do meio da década de 70, é aquele que realiza sua apresentação em três partes principais, sendo elas:
O Top Rock (originado no Bronx) é quando o B-Boy dança na vertical, em pé. Tem hoje a função de apresentação, ao entrar na roda o B-Boy completo nunca deixa de apresentar o seu Top Rock, é o cartão de visitas apresentando o seu estilo, só depois ele desce ao chão para executar o Footwork. Quem não apresenta o seu Top Rock e o seu Footwork na roda não pode ser considerado um B-Boy completo.
O Footwork (conhecido por nós como Sapateado) é o trabalho realizado pelos pés surgiu quando esses dançarinos começaram a movimentar o corpo circularmente com o apoio das mãos, fazendo tambem movimentos mais arriscados como saltos no ar. O Footwork é à base do B-Boying. Após sua rotina, o B-Boy sempre termina sua entrada com um Freeze.
O Freeze é um congelamento no qual o B-Boy tem o ápice de sua apresentação, os bons freezes geralmente duram no mínimo dois segundos na posição escolhida, quanto maior o grau de dificuldade de execução, maior a sua qualidade.
Alem destes existem outros movimentos como giro de cabeça, os saltos, os moinhos de vento. São movimentos influenciados pela ginástica e ginástica olímpica com tempero da Rua.
Como a tradição de batalha de dança já esteve bem estabelecida naquele tempo e como incorporada dentro da cultura Hip Hop ("lute com criatividade, não com armas"), isto ficou mais e mais uma dança em que o B-Boy usava sua imaginação para executar o sapateado com os pés, arrastos e outros movimentos de batalha. A meta principal em uma Batalha de Breaking é bater o "adversário" por existência da mais criativa com passos e Freezes e por melhor e mais rápido movimento.
Com o tempo, as lendárias batalhas ou "rachas" evoluíram para um estágio de desenvolvimento de conceitos diversos, que iam desde a compreensão dos difíceis passos da dança, até programas de recuperação de jovens viciados ou que viviam nas ruas.
Apesar de ter nascido em uma comunidade Negra, foram os porto-riquenhos que deram vida ao Breaking. Foram eles que introduziram o uso de acrobacias e movimentos de ginástica olímpica, além de inventarem dezenas de novos passos.

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Avante O Coletivo

Com U-China , Jota -Be, Tó, Ivonverine, Luiz Motta e 08ou80, o Avante O Coletivo, grupo que atua na região do Heliópolis, estão mostrando com toda a competência musical que o hip-hop é uma vertente muito importante para a transformação social no cenário paulista. Grata surpresa do rap nacional nos últimos anos e um dos primeiros grupos de hip-hop no Brasil a fazer uma ponte com artistas da França. Um dos sons mais interessantes é a faixa "Sans Frontières", com participação do francês Dajanem.


Videoclipe oficial da música "Rap Alto Falante", por Avante O Coletivo. (C) 2012 Fuligens TV, Estrondo Beats.)

Acesse o site:  avanteocoletivo.com/
Curta a página: www.facebook.com/avanteocoletivo

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

OsGêmeos


Os Gêmeos, como são conhecidos os irmãos Otávio e Gustavo Pandolfo (nascidos em 1974), são referência quando o assunto é grafite. Eles formam uma dupla de grafiteiros em São Paulo e tornaram-se uma das influências mais importantes na cena paulistana e brasileira, ajudando a definir, em escala mundial, um estilo brasileiro de grafite. 

Formados em desenho de comunicação pela Escola Técnica Estadual Carlos de Campos, começaram como representantes do hip hop por volta de 1987 no bairro em que cresceram, o Cambuci. Atualmente suas obras não têm mais ligação com o movimento, apesar de ainda participarem de alguns eventos. Já não são mais apenas simples devotos da militância: hoje suas críticas sociais carregam traços mais afinados e uma gama de materiais novos, além de incluir em suas galerias novos suportes, como esculturas e automóveis.
O trabalho dos Gêmeos já ultrapassou as barreiras do grafite nas ruas e chegou a museus do mundo inteiro. Frequentemente mencionados com louvor, como grandes representantes da arte contemporânea, Os Gêmeos impressionam pela imponência e riqueza de detalhes. Em países como os Estados Unidos, Espanha, Portugal, Grécia, Brasil e Chile, é comum se deparar com obras de até 6 metros de altura ao sair do metrô, caminhar pela calçada ou olhar pela janela do carro.  













quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Cranio

SAMPA GRAFFITI é uma série de vídeos que enfoca o trabalho de grafiteiros que atuam na cidade de São Paulo e arredores. Cada episódio é dedicado a um artista que executa uma obra ao longo do vídeo e expõe suas ideias sobre graffiti e arte em geral. São documentários de curta duração que, embora tenham um tema em comum, sempre se renovam ao trazer artistas de diferentes estilos e visões de mundo.

Grafite


Para muitos, o grafite surgiu de forma paralela ao hip-hop - cultura de periferia, originária dos guetos americanos, que une o RAP (música mais ritmo e poesia), o "break" (dança robotizada) e o grafite (arte plástica do movimento cultural) – quando  academias e escolas de arte começaram a entrar em crise e jovens passaram a se interessar por novas linguagens. Com isso, teve início um movimento que dava crédito às manifestações artísticas fora dos espaços fechados e acadêmicos. A rua passou a ser o cenário perfeito para as pessoas manifestarem sua arte.
            Na Europa, no início dos anos 80, jovens de Amsterdã, Berlim, Paris e Londres passaram a criar seus próprios ateliês em edifícios e fábricas abandonadas, o objetivo era conseguir um espaço para expressar-se livremente. Nesses locais, surgiram novas bandas de música, grupos de artistas plásticos, mímicos, atores, artesãos e grafiteiros.
O grafite foi introduzido no Brasil no final da década de 1970, em São Paulo. Os brasileiros não se contentaram com o grafite norte-americano, então começaram a incrementar a arte com um toque brasileiro. O estilo do grafite brasileiro é reconhecido entre os melhores de todo o mundo.
Uma mudança significativa da visibilidade do grafite perante a sociedade diz respeito ao modo como se aproximou das artes plásticas convencionais e do design, tornando esta linguagem mais acessível ao grande público, possibilitando, ainda, a exploração de novas técnicas e modelos criativos.

Principais termos e gírias utilizadas nessa arte

 Grafiteiro/writter: o artista que pinta.
• Bite: imitar o estilo de outro grafiteiro.
 Crew: é um conjunto de grafiteiros que se reúne para pintar ao mesmo tempo.
 Tag: é a assinatura de grafiteiro.
 Toy: é o grafiteiro iniciante.
 Spot: lugar onde é praticada a arte do grafitismo.


  
Modalidades

Grafite 3D: desenhos concebidos a partir de idéias visuais de profundidade, sem contornos. Exige domínio técnico do grafiteiro na combinação de cores e formas.

WildStyle: tem o formato de letras distorcidas, em forma de setas, que quase cobrem o desenho.

   

 Bomber: são letras gordas e que parecem vivas, geralmente feitas com duas ou três cores.




Grafite artístico ou livre figuração: nesse estilo vale tudo: caricaturas, personagens de história em quadrinhos, figurações realistas e também elementos abstratos.





 Grafites com máscaras e spray: facilita a rápida execução e disseminação de uma marca individual ou de grupo.




 Fontes:

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

A História da Cultura Hip Hop



"Hip-Hop é uma cultura que consiste em 4 subculturas ou subgrupos, baseadas na criatividade. Um dos primeiros grupos seria, e se não o mais importante da cultura Hip-Hop, por criar a base para toda a cultura, o DJing é o músico sem “instrumentos” ou o criador de sons para o RAP, o B.Boying (a dança B.Boy, Poppin, Lockin e Up-rockin) representando a dança, o MCing (com ou sem utilizar das técnicas de improviso) representa o canto, o Writing (escritores e/ou graffiteiros) representa a arte plástica, expressão gráfica nas paredes utilizando o spray." 

O Hip-Hop se demonstra instrumento de denuncia social pois sua história se inicia de um local aonde os problemas comunitários eram evidentes e estes persistem até hoje. A cultura Hip-Hop não se limita a música, ao grafite, a dança e ao improviso, Ela pode ser adotada como um estilo de vida, o conteúdo de cada um desses subgrupos se unem nessa cultura e se tornam fortes pois representam a expressão e a liberdade das pessoas que vivem na realidade retratada.

Segue os links com a história completa do Hip-Hop:
No mundo: http://www.overmundo.com.br/overblog/historia-da-cultura-hip-hop
No Brasil: http://www.hip-hopbrasil.com/hiphop-brasil.php

Artigo complementar que relaciona a cultura com o Hip-Hop:
http://www.cult.ufba.br/enecult2008/14300.pdf