quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Grafite


Para muitos, o grafite surgiu de forma paralela ao hip-hop - cultura de periferia, originária dos guetos americanos, que une o RAP (música mais ritmo e poesia), o "break" (dança robotizada) e o grafite (arte plástica do movimento cultural) – quando  academias e escolas de arte começaram a entrar em crise e jovens passaram a se interessar por novas linguagens. Com isso, teve início um movimento que dava crédito às manifestações artísticas fora dos espaços fechados e acadêmicos. A rua passou a ser o cenário perfeito para as pessoas manifestarem sua arte.
            Na Europa, no início dos anos 80, jovens de Amsterdã, Berlim, Paris e Londres passaram a criar seus próprios ateliês em edifícios e fábricas abandonadas, o objetivo era conseguir um espaço para expressar-se livremente. Nesses locais, surgiram novas bandas de música, grupos de artistas plásticos, mímicos, atores, artesãos e grafiteiros.
O grafite foi introduzido no Brasil no final da década de 1970, em São Paulo. Os brasileiros não se contentaram com o grafite norte-americano, então começaram a incrementar a arte com um toque brasileiro. O estilo do grafite brasileiro é reconhecido entre os melhores de todo o mundo.
Uma mudança significativa da visibilidade do grafite perante a sociedade diz respeito ao modo como se aproximou das artes plásticas convencionais e do design, tornando esta linguagem mais acessível ao grande público, possibilitando, ainda, a exploração de novas técnicas e modelos criativos.

Principais termos e gírias utilizadas nessa arte

 Grafiteiro/writter: o artista que pinta.
• Bite: imitar o estilo de outro grafiteiro.
 Crew: é um conjunto de grafiteiros que se reúne para pintar ao mesmo tempo.
 Tag: é a assinatura de grafiteiro.
 Toy: é o grafiteiro iniciante.
 Spot: lugar onde é praticada a arte do grafitismo.


  
Modalidades

Grafite 3D: desenhos concebidos a partir de idéias visuais de profundidade, sem contornos. Exige domínio técnico do grafiteiro na combinação de cores e formas.

WildStyle: tem o formato de letras distorcidas, em forma de setas, que quase cobrem o desenho.

   

 Bomber: são letras gordas e que parecem vivas, geralmente feitas com duas ou três cores.




Grafite artístico ou livre figuração: nesse estilo vale tudo: caricaturas, personagens de história em quadrinhos, figurações realistas e também elementos abstratos.





 Grafites com máscaras e spray: facilita a rápida execução e disseminação de uma marca individual ou de grupo.




 Fontes:

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