Nesse post podemos relacionar o capitalismo da sociedade moderna com os movimentos sociais fincados nas cidades atuais. Atualmente ouve uma aparição muito forte do hip hop, o que acarretou em uma utilização maciça da musica, imagem e personagens dessa cultura social. Segue um breve resumo de alguns pontos interessantes do texto que evidencia toda essa relação de empresas capitalistas, que buscam em movimentos socias , meios de enriquecer e expandir sua imagem.
Com olhos abertos e
sempre muito atento, o capitalismo estará observando e aliciando os
movimentos culturais e sociais. O que incomoda, inquieta e assusta
não só ao movimento Hip Hop, mas também aos demais movimentos
culturais. A reação do capitalismo contemporâneo, tentando
capturar e domesticar a produção de subjetividade incessante e
frenética que esses movimentos promovem.
A razão desse
interesse é simples: a cultura urbana é produção de riqueza, e a
metrópole é o espaço dessa produção. Apesar de ser um
espaço de realidades paradoxais, a metrópole sempre proporcionou o
surgimento de movimentos culturais e sociais potentes. O hip hop é
um grande exemplo disso: uma cultura forjada nas ruas, fruto da
hibridização de linguagens e culturas que se cruzaram nos guetos da
metrópole. O hip hop nasceu em meio ao caos social que assolava os
Estados Unidos na década de 1970. Ou seja, a cultura hip hop
representa nesse momento a resistência dos jovens às adversidades
sociais vividas nos guetos, mais que isso, havia sempre uma ideia
criativa para superar uma necessidade que surgisse. No Brasil, a
cultura é sinônimo de hibridização, mestiçagem e antropofagia.
O
diálogo estreito com outros movimentos sociais e culturas urbanas
potencializam mais ainda a cultura e, o que é mais importante,
diversificam suas formas de luta e seu poder de criação e produção.Por tudo isso, o
capitalismo investe não só na cultura hip hop, mas em todas as
redes e culturas, buscando extrair valor da cultura, do saber, do
afeto e da sociabilidade. Para isso procura conectar-se a
determinadas dinâmicas de produção do intangível. É nesse
momento que assistimos a Nike fazer uma parceria com Central Única
de Favelas (Cufa) ou com o rapper Mano Brow. Assistimos ao Santander
buscando expandir seus serviços nas periferias utilizando a imagem
do grupo AfroReggae ou a Nextel, utilizando o rapper MV Bill.
Leia o texto na integra no link abaixo:
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