quinta-feira, 8 de novembro de 2012

O valor do Hip Hop

Nesse post podemos relacionar o capitalismo da sociedade moderna com os movimentos sociais fincados nas cidades atuais. Atualmente ouve uma aparição muito forte do hip hop, o que acarretou em uma utilização maciça da musica, imagem e personagens dessa cultura social. Segue um breve resumo de alguns pontos interessantes do texto que evidencia toda essa relação de empresas capitalistas, que buscam em movimentos socias , meios de enriquecer e expandir sua imagem.

  Com olhos abertos e sempre muito atento, o capitalismo estará observando e aliciando os movimentos culturais e sociais. O que incomoda, inquieta e assusta não só ao movimento Hip Hop, mas também aos demais movimentos culturais. A reação do capitalismo contemporâneo, tentando capturar e domesticar a produção de subjetividade incessante e frenética que esses movimentos promovem.
   A razão desse interesse é simples: a cultura urbana é produção de riqueza, e a metrópole é o espaço dessa produção. Apesar de ser um espaço de realidades paradoxais, a metrópole sempre proporcionou o surgimento de movimentos culturais e sociais potentes. O hip hop é um grande exemplo disso: uma cultura forjada nas ruas, fruto da hibridização de linguagens e culturas que se cruzaram nos guetos da metrópole. O hip hop nasceu em meio ao caos social que assolava os Estados Unidos na década de 1970. Ou seja, a cultura hip hop representa nesse momento a resistência dos jovens às adversidades sociais vividas nos guetos, mais que isso, havia sempre uma ideia criativa para superar uma necessidade que surgisse. No Brasil, a cultura é sinônimo de hibridização, mestiçagem e antropofagia. 
    O diálogo estreito com outros movimentos sociais e culturas urbanas potencializam mais ainda a cultura e, o que é mais importante, diversificam suas formas de luta e seu poder de criação e produção.Por tudo isso, o capitalismo investe não só na cultura hip hop, mas em todas as redes e culturas, buscando extrair valor da cultura, do saber, do afeto e da sociabilidade. Para isso procura conectar-se a determinadas dinâmicas de produção do intangível. É nesse momento que assistimos a Nike fazer uma parceria com Central Única de Favelas (Cufa) ou com o rapper Mano Brow. Assistimos ao Santander buscando expandir seus serviços nas periferias utilizando a imagem do grupo AfroReggae ou a Nextel, utilizando o rapper MV Bill.


Leia o texto na integra no link abaixo:


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